22º Domingo do Tempo Comum – 2023

 

“Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la e quem der a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la.”

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De fato, de que adianta o homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida?

 

No evangelho deste domingo, Jesus reuniu um grupo de pessoas em torno de si para trilhar um caminho. Ele na frente, como mestre e guia, orientava e ensinava como se comportar nessa estrada.

 

Na nossa vida, nós também colocamos Jesus à frente como nosso guia e nosso mestre. Jesus é uma pessoa, diferente de uma ideia, de um livro ou de um projeto; é um jeito de viver. Ter Jesus como modelo significa imitar essa pessoa.

 

Dizer o que Ele disse, escolher o que Ele escolheu e fazer o que Ele fez, foi assim que Jesus montou o seu grupo e organizou seus primeiros discípulos ao sair do norte da Galileia e, com isso, se iniciou um percurso ao sul rumo à Jerusalém.

 

É um percurso onde esse grupo, que vai seguindo Jesus, ainda não entendeu direito seu fim, ele só o segue porque cada membro foi tocado por Jesus no coração. Jesus se encontrou pessoalmente com cada um deles onde a muitos Ele curou, transformou e os acolheu.

 

Por isso viram em Jesus um sentido maior para suas vidas e com isso passaram a segui-lo. No entanto somos também convidados a experimentar a mesma coisa e também a ser perdoados e restaurados por Ele, nós que participamos das missas e ouvimos a sua palavra.

 

Além disso, somos alcançados por sua graça, curados, libertados e transformados, como também nos alimentamos do pão eucarístico, ou seja, da vida do próprio Jesus. E, assim como os discípulos, fomos tocados e alcançados por Jesus e passamos a segui-lo como nosso mestre.

 

Quem segue Jesus tem uma amizade íntima com Ele e está disposto a segui-lo para onde Ele for. E conforme caminhamos atrás de Jesus percebemos as escolhas que Ele faz no caminho, só que muitos de nós, assim como os discípulos de Jesus, tinha uma ideia primária sobre Ele.

 

Ou seja, um falso herói que viria para libertar os judeus da dominação dos romanos, pois acreditavam que esse Messias viria armado para expulsá-los. De repente, vendo esse caminhar, Jesus se volta para eles e lhes diz que deveria ir à Jerusalém para sofrer e ser morto na cruz.

Jesus quer que seus discípulos entendam que Ele não está indo à Jerusalém para exercer o poder, mas para ir ao encontro dos impuros e excluídos e não dos líderes religiosos e políticos, com isso, quem o seguia ficava um pouco confuso.

 

Um deles não se conformou com essa notícia e repreendeu Jesus da morte de cruz, esse era Simão Pedro, representando a muitos que pensavam como ele, inclusive a muitos de nós. Passados mais de 2000 anos vivemos construindo um Jesus que deveria vir para nos servir.

 

É quando, muitas vezes, deixamos de acolher os necessitados, amar nossos inimigos e ir ao encontro dos impuros e excluídos dessa sociedade que não pode haver dor e sofrimento, como por exemplo, quando nos afastamos daqueles que nos magoam e, assim como Pedro, reagimos como adversários de Cristo.

 

Então Jesus olha bem firme para Pedro e lhe diz: “Afasta-te de mim satanás!” (que significa adversário). Há pouco tempo Jesus havia dito a Pedro que este era uma rocha onde seria construída sua igreja, mas depois, Jesus o comparou a uma pedra de tropeço porque Pedro quis se colocar à frente de Jesus como um obstáculo.

 

Na verdade, o que Jesus quis dizer a Pedro é: “Vá para trás de mim e deixe o projeto de Deus se cumprir”. Assim como o de Pedro, o nosso lugar é atrás de Jesus, ou seja, devemos colocar Jesus à frente de nossos desejos e vícios. O discípulo deve saber seu lugar para caminhar junto a seu mestre.

 

Quando nos colocamos à frente de Jesus é quando querermos fazer justiça ao nosso modo e com isso “quebramos a cara” e depois pedimos socorro a Jesus da mesma maneira que Pedro pediu socorro a Ele quando se desesperou ao caminhar sobre as águas.

 

Jesus não desiste dos pecadores assim como não desistiu da ovelha desgarrada que se afastou do rebanho. Quando desistimos do irmão, achamos que somos melhores do que ele e nos colocando à frente de Cristo.

 

Portanto devemos ser humildes e ter compaixão, porque cada um de nós tem sua história e só Jesus pode julgar o coração de seus amados. Por isso Jesus diz aos discípulos e também a nós: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga.”

 

Artigo baseado na homilia de Frei Guilherme
Diocese de Campo Limpo
São Paulo-SP

AVISOS:

 

DESPERTA BRASIL

 

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