A Barca | 3º Domingo do Tempo Comum – 2024

 
a barca

“Segui-me e eu farei de vós pescadores de homens”.

 

Os Pescadores deixam a barca.

 

Pedro, André, João e Thiago eram um trabalhadores comuns, cuja profissão era a da pesca e Jesus os convida a deixarem a barca para a se unirem à sua nobre missão e a praticarem seus ensinamentos e, assim como eles, possamos anunciar o reino de Deus às pessoas.

 

Quais são as expectativas que nossos pais depositam em nós? Educação, respeito, amor, compreensão, compaixão, caridade e perdão. Somos chamados a sermos o fruto do amor que brota do coração dos nossos pais. Jesus estende o convite para todos, mesmo àqueles que não foram gerados sob o amor parental.

 

E, como discípulos, devemos anunciar o amor de Deus por meio de nossas ações; o silêncio também pode ser uma delas, assim como o pai do filho pródigo aguardou silenciosamente o retorno do seu filho. No entanto, não devemos sentir vergonha de manifestar nossa fé diante das coisas do mundo.

 

Na primeira leitura, o profeta Jonas, em seu segundo chamado, anuncia ao povo politeísta de Nínive que ela seria destruída. Surpreendentemente, após a pregação de Jonas, o povo se converte, e, como resultado, a cidade é poupada da destruição.

 

O novo modo de vida adotado por aquele povo, alinhado com a vontade de Deus, destaca a importância de escutá-lo e obedecê-lo, para não sermos destruídos espiritualmente e privados da graça.

 

Deus penetra no nosso dia a dia, no nosso cotidiano para nos revelar Seu projeto. Os pescadores, ao ouvirem o chamado de Jesus, abandonam suas redes e o seguem.

 

Importante notar que a decisão de deixar tudo para seguir Jesus não é exclusiva de freiras, padres, pastores, missionários ou consagrados; ela é um convite que se estende a todos, independentemente de sua vocação.

 

Jesus também nos convida a deixarmos a barca.

 

Todo cristão é convocado a abandonar a barca para seguir Jesus Cristo. Entretanto, esse chamado não implica, deixar literalmente o trabalho, a família, a esposa, os filhos, entre outros.

 

Pois mesmo em nossas realidades, renunciar a tudo significa trilhar o caminho de Deus, ou seja, colocar Jesus Cristo em primeiro lugar e buscar a santidade em todas as circunstâncias da vida, seja no trabalho, na família, no matrimônio, nos estudos, e além.

 

Em resumo, deixar a barca significa abandonar o pecado, a escravidão, as paixões, os ciúmes, os apegos, os medos, os traumas, as incertezas, as inseguranças, as mágoas e os padrões. Tudo isso pode ser superado ao nos apoiarmos em Deus, sem que seja necessário abrir mão do essencial.

 

Onde temos apoiado nossas vidas? No trabalho, nas leis dos homens, no dinheiro, no sexo, nos vícios? Serão essas as bases que garantirão nossa vida eterna? Não que o trabalho, o dinheiro, o sexo, a lei ou os afetos não sejam importantes; no entanto, é crucial considerar como lidamos com eles aos olhos de Deus.

 

Se não enxergarmos tudo isso com uma perspectiva divina, corremos o risco de passar por cima de Deus e das pessoas.

 

Devemos buscar a excelência em nossas tarefas, conscientes de que estamos dando o nosso melhor para Deus e que tudo é dedicado em prol do reino divino. Aos queridos pais, que têm um forte apego aos seus filhos, lembrem-se sempre de que, em primeiro lugar, eles são filhos de Deus.

 

Os Pescadores deixam a barca.

 

Pedro, André, João e Thiago eram um trabalhadores comuns, cuja profissão era a da pesca e Jesus os convida a deixarem a barca para a se unirem à sua nobre missão e a praticarem seus ensinamentos e, assim como eles, possamos anunciar o reino de Deus às pessoas.

 

Quais são as expectativas que nossos pais depositam em nós? Educação, respeito, amor, compreensão, compaixão, caridade e perdão. Somos chamados a sermos o fruto do amor que brota do coração dos nossos pais. Jesus estende o convite para todos, mesmo àqueles que não foram gerados sob o amor parental.

 

E, como discípulos, devemos anunciar o amor de Deus por meio de nossas ações; o silêncio também pode ser uma delas, assim como o pai do filho pródigo aguardou silenciosamente o retorno do seu filho. No entanto, não devemos sentir vergonha de manifestar nossa fé diante das coisas do mundo.

 

Na primeira leitura, o profeta Jonas, em seu segundo chamado, anuncia ao povo politeísta de Nínive que ela seria destruída. Surpreendentemente, após a pregação de Jonas, o povo se converte, e, como resultado, a cidade é poupada da destruição.

 

O novo modo de vida adotado por aquele povo, alinhado com a vontade de Deus, destaca a importância de escutá-lo e obedecê-lo, para não sermos destruídos espiritualmente e privados da graça.

 

Deus penetra no nosso dia a dia, no nosso cotidiano para nos revelar Seu projeto. Os pescadores, ao ouvirem o chamado de Jesus, abandonam suas redes e o seguem.

 

Importante notar que a decisão de deixar tudo para seguir Jesus não é exclusiva de freiras, padres, pastores, missionários ou consagrados; ela é um convite que se estende a todos, independentemente de sua vocação.

 

Jesus também nos convida a deixarmos a barca.

 

Todo cristão é convocado a abandonar a barca para seguir Jesus Cristo. Entretanto, esse chamado não implica, deixar literalmente o trabalho, a família, a esposa, os filhos, entre outros.

 

Pois mesmo em nossas realidades, renunciar a tudo significa trilhar o caminho de Deus, ou seja, colocar Jesus Cristo em primeiro lugar e buscar a santidade em todas as circunstâncias da vida, seja no trabalho, na família, no matrimônio, nos estudos, e além.

 

Em resumo, deixar a barca significa abandonar o pecado, a escravidão, as paixões, os ciúmes, os apegos, os medos, os traumas, as incertezas, as inseguranças, as mágoas e os padrões. Tudo isso pode ser superado ao nos apoiarmos em Deus, sem que seja necessário abrir mão do essencial.

 

Onde temos apoiado nossas vidas? No trabalho, nas leis dos homens, no dinheiro, no sexo, nos vícios? Serão essas as bases que garantirão nossa vida eterna? Não que o trabalho, o dinheiro, o sexo, a lei ou os afetos não sejam importantes; no entanto, é crucial considerar como lidamos com eles aos olhos de Deus.

 

Se não enxergarmos tudo isso com uma perspectiva divina, corremos o risco de passar por cima de Deus e das pessoas.

 

Devemos buscar a excelência em nossas tarefas, conscientes de que estamos dando o nosso melhor para Deus e que tudo é dedicado em prol do reino divino. Aos queridos pais, que têm um forte apego aos seus filhos, lembrem-se sempre de que, em primeiro lugar, eles são filhos de Deus.

 

E que um dia, nossos filhos terão que deixar o conforto de nossas casas para construírem seus próprios lares. Por isso não devemos idolatrá-los e, ainda mais importante, não depositar sobre eles expectativas que não conseguimos realizar em nós mesmos.

 

Devemos assegurar que não lhes falte o essencial, e, muito menos, deixar de educá-los na fé, e também é muito importante que eles nos acompanhem nas celebrações dominicais para fortalecer sua ligação espiritual.

 

Maridos e esposas, cultivem o amor na liberdade, não na libertinagem. Isso implica não depender exclusivamente do afeto um do outro. Se respeitem e caminhem sempre juntos, sem se deixar influenciar por opiniões mundanas. Se um dia um dos dois se ausentar, busquem consolo em Deus e continuem firmes em seus projetos.

 

Dessa forma, Deus abençoará nossos esforços, empreendimentos, relacionamentos matrimoniais, família, entre outros, contanto que o coloquemos como prioridade. Seguir Jesus Cristo implica viver de acordo com os princípios do Evangelho e seus ensinamentos.

 

O Papa anuncia o Jubileu de 2025

 

Estamos iniciando o Ano B, dedicado aos evangelhos de São Marcos, marcado por um período de preparação para o ano jubilar que ocorre a cada 25 anos, sendo o último em 2000.

 

O Jubileu representa o ano da misericórdia, caracterizado pela remissão de dívidas e pecados, possibilitando a reconciliação com Deus e a restauração de nossas vidas. Portanto, é necessário dedicar tempo à adoração do Santíssimo, pelo menos uma vez por semana. Consulte na sua paróquia os dias em que o Santíssimo Sacramento é exposto para adoração.

 

Para compreender a Palavra de Deus, é essencial contar com dois elementos fundamentais. Primeiramente, ao lermos a Bíblia, devemos interpretá-la de acordo com a vontade de Deus, e, para isso, é necessária a oração.

 

No século V, São Jerônimo desempenhou um papel crucial ao traduzir as Sagradas Escrituras do hebraico e grego para o latim. Graças a ele, desfrutamos do privilégio de interpretar e compreender a Palavra de Deus. Neste ano, aproveitem a oportunidade de ler os evangelhos de São Marcos.

 

Em segundo lugar, cultivemos o amor por Deus e busquemos uma intimidade com Ele, pois onde existe amor, o medo não prevalece. Isso implica não apenas vivenciar a presença de Deus, mas também compartilhar seu amor através de nossos irmãos, pois é isso que terá maior valor para Ele, e não os bens que acumulamos nesta vida.

 

Jesus não morreu para que tivéssemos uma boa posição social ou sucesso profissional, pois para isso seria muito pouco. Jesus morreu pelas nossas vidas e pela nossa salvação. Deus nos chama por meio de diferentes relações, seja através da esposa, do marido, dos filhos, dos pais, dos irmãos, e assim por diante.

 

A prosperidade é uma consequência do nosso ‘sim’ a Deus (deixar a barca), pois com Ele não negociamos; em vez disso, dialogamos. Assim como desejamos o melhor para nossos filhos, Deus também deseja o melhor para nós. Como diz o ditado, ‘Há mais alegria no céu por um pecador que se converte do que por 99 justos’. Portanto, a palavra vem do alto, e nós somos os instrumentos.

 

Artigo baseado na homilia de
Pe. Manoel Corrêa Viana Neto.
Diocese de Campo Limpo,
São Paulo – SP.

 

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