Mãe de Deus – Solenidade 2024

 
mãe de Deus

Dia mundial da Paz.

 

Hoje marca o encerramento oficial do Natal, celebrados durante oito dias. Neste dia especial, comemoramos a Solenidade da Santa Mãe de Deus, depositando nela nossos anseios por santidade e a determinação de viver conforme a vontade divina.

 

Os votos que dirigimos aos nossos entes nesta noite festiva de fim de ano podem ser resumidos em uma simples invocação: “Que Deus esteja conosco!”, pois se contarmos com a presença divina, todas as nossas necessidades serão atendidas. Que, da mesma forma, neste novo ano que se inicia, Deus guie nossa jornada em direção à santidade.

 

Deus habita no seio de seu povo escolhido, que somos nós. Ao contemplarmos o presépio, somos levados a refletir sobre uma série de sentimentos paradoxais. Sentimos a dificuldade enfrentada por Maria ao dar à luz a Jesus em meio ao frio e à exposição.

 

Percebemos a exclusão e o refúgio desse casal por escolherem o caminho do bem, experimentamos o medo e a insegurança, porém, com a certeza de que estavam resguardados no abrigo do Senhor.

 

O exemplo de fé da Mãe de Deus

 

Entretanto, Maria não questionou tal penúria, pois compreendia que o demônio faria de tudo para impedir que o Messias se encarnasse entre nós. Assim, ele os perseguiu incessantemente, infundindo-se entre os romanos e os fariseus.

 

Diante dessa ameaça, Maria ponderava em silêncio, buscando discernimento no Espírito Santo, que lhe consolava e lhe concedia sabedoria.

 

A missa do dia 01 de janeiro celebra um dos primeiros dogmas da Igreja, proclamado no ano de 431 durante o Concílio de Éfeso, situado na região da Turquia. Esse concílio abordou a indagação sobre se Maria era mãe de Jesus enquanto homem ou enquanto Deus, uma questão que provocou divisões na igreja. 

 

A conclusão alcançada foi que Maria é, de fato, mãe do verdadeiro Deus e do verdadeiro homem, ou seja, da encarnação do Verbo Divino.

 

Se acreditamos que Jesus Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, reconhecemos a presença do próprio Deus que se fez homem como nós. Nada mais encarnou ou encarnará além dele. Jesus é a encarnação de Deus na forma humana.

 

Historicamente, o Brasil não experimentou uma sólida formação católica, apesar de se denominar o país mais católico do mundo, embora esses números se revelem apenas estatísticas.

 

Para muitos, declarar-se católico pode ser uma escolha conveniente, porém, o verdadeiro desafio reside em aprofundar-se na doutrina católica e abraçar a cruz de Cristo, uma realidade na qual muitos católicos ficam a desejar comparada aos evangélicos.

 

Hoje marca o encerramento oficial do Natal, celebrados durante oito dias. Neste dia especial, comemoramos a Solenidade da Santa Mãe de Deus, depositando nela nossos anseios por santidade e a determinação de viver conforme a vontade divina.

 

Os votos que dirigimos aos nossos entes nesta noite festiva de fim de ano podem ser resumidos em uma simples invocação: “Que Deus esteja conosco!”, pois se contarmos com a presença divina, todas as nossas necessidades serão atendidas. Que, da mesma forma, neste novo ano que se inicia, Deus guie nossa jornada em direção à santidade.

 

Deus habita no seio de seu povo escolhido, que somos nós. Ao contemplarmos o presépio, somos levados a refletir sobre uma série de sentimentos paradoxais. Sentimos a dificuldade enfrentada por Maria ao dar à luz a Jesus em meio ao frio e à exposição.

 

Percebemos a exclusão e o refúgio desse casal por escolherem o caminho do bem, experimentamos o medo e a insegurança, porém, com a certeza de que estavam resguardados no abrigo do Senhor.

 

O exemplo de fé da Mãe de Deus

 

Entretanto, Maria não questionou tal penúria, pois compreendia que o demônio faria de tudo para impedir que o Messias se encarnasse entre nós. Assim, ele os perseguiu incessantemente, infundindo-se entre os romanos e os fariseus.

 

Diante dessa ameaça, Maria ponderava em silêncio, buscando discernimento no Espírito Santo, que lhe consolava e lhe concedia sabedoria.

 

A missa do dia 01 de janeiro celebra um dos primeiros dogmas da Igreja, proclamado no ano de 431 durante o Concílio de Éfeso, situado na região da Turquia. Esse concílio abordou a indagação sobre se Maria era mãe de Jesus enquanto homem ou enquanto Deus, uma questão que provocou divisões na igreja. 

 

A conclusão alcançada foi que Maria é, de fato, mãe do verdadeiro Deus e do verdadeiro homem, ou seja, da encarnação do Verbo Divino.

 

Se acreditamos que Jesus Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, reconhecemos a presença do próprio Deus que se fez homem como nós. Nada mais encarnou ou encarnará além dele. Jesus é a encarnação de Deus na forma humana.

 

Historicamente, o Brasil não experimentou uma sólida formação católica, apesar de se denominar o país mais católico do mundo, embora esses números se revelem apenas estatísticas.

 

Para muitos, declarar-se católico pode ser uma escolha conveniente, porém, o verdadeiro desafio reside em aprofundar-se na doutrina católica e abraçar a cruz de Cristo, uma realidade na qual muitos católicos ficam a desejar comparada aos evangélicos.

 

É lamentável que muitos irmãos evangélicos desconheçam que o próprio Martinho Lutero, fundador do protestantismo, era devoto da mãe de Deus. Por outro lado, considerando a pobre formação de muitos católicos, é certo que alguns aderiram às simpatias nesta virada de ano. Contudo, é importante lembrar que tais práticas não fazem parte da fé cristã.

 

Devemos fundamentar nossa fé exclusivamente na ressurreição de Cristo e em Sua divindade, diferentemente de outras crenças que não nos fornecerão a sustentação necessária diante às dificuldades que o ano de 2024 poderá nos apresentar. Por isso não devemos desviar nossos olhares às simpatias, horóscopos e adivinhações, pois, se Deus é por nós, quem será contra nós?

 

“Que o Senhor te abençoe e te guarde, que o Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e se compadeça de ti. Que o Senhor volte para ti o teu rosto e lhe dê a paz!” Tudo isso se resume à compaixão e ternura que Deus tem por nós. Chegada à plenitude dos tempos, Deus enviou seu filho nascido de uma mulher sujeita à lei para resgatar os que estão sujeitos à lei.

 

Jesus se igualou a nós em todos os aspectos, exceto no pecado. O amor de Deus por nós é tão profundo que Ele respeita nossas limitações e nossa cultura. Embora Deus pudesse transformar tudo num estalar de dedos, esse Criador que nos fez à Sua imagem e semelhança assegura-nos que a morte física não é a etapa final.

 

Deus não se afasta de nós

 

Quando enfrentamos fracassos, muitas vezes buscamos nos distanciar de Deus, acreditando que não somos dignos de Seu amor. No entanto, não é Ele quem se afasta de nós; somos nós que nos afastamos Dele. Nesse momento, do mesmo modo que o pai na parábola do filho pródigo se cala, Deus espera em silêncio pelo nosso retorno.

 

Quando muitos pais de família fracassam, alguns tendem a se distanciar até mesmo de suas próprias famílias, mergulhando-se no trabalho para compensar as perdas.

 

Entretanto, é crucial compreender que não é por meio de seus próprios esforços que conseguirão a restauração necessária; é Deus quem pode restaurar suas famílias. Deus solicita apenas paciência e fidelidade, assegurando que mesmo em momentos de queda, Seu amor permanecerá inabalável.

 

Em suma, isso não implica que devemos viver a vida de maneira leviana. Muitas vezes, as quedas ocorrem para nos fortalecer em vez de nos entregarmos a elas.

 

O comedouro de animais cheio de bactérias onde o menino Jesus está reclinado, representa nossos corações. Mesmo assim, Cristo escolhe nascer nesse lugar, destacando a capacidade de nos redimirmos em meio às nossas imperfeições.

 

Isso evidencia que somos totalmente dependentes Dele e que ninguém está acima de ninguém, independentemente de cor, religião, classe social, entre outros.

 

Todos os nossos corpos terão o mesmo destino, que é retornar ao pó. Se compreendêssemos a profundidade da ternura e simplicidade representadas pelo presépio, poderíamos começar a cultivar essas virtudes em nossas relações com os nossos irmãos.

 

Deus encarnou-se como homem para que a humanidade pudesse alcançar a divindade. Assim, se somos herdeiros do reino de Deus, seremos também divinos em Sua presença. Ao priorizarmos Deus em nossas vidas, certamente encontraremos a fonte da felicidade, e todas as demais coisas nos serão acrescentadas.

 

Artigo baseado na homilia de
Pe. Manoel Corrêa Viana Neto
Diocese de Campo Limpo,
São Paulo – SP.

 

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