4º Domingo do Tempo Comum – 2024
“Ele manda até nos espíritos maus, e eles o obedecem!”
Muitas vezes carregamos demônios dentro de nós, assemelhando-se à situação do homem possuído dentro da sinagoga em Cafarnaum.
Os casos extraconjugais representam alguns dos demônios que muitas vezes carregamos internamente. Ao nos afastarmos da graça, desobedecemos à vontade de Deus, cedendo à influência do mundo. Por isso, os solteiros devem se dedicar aos assuntos do Senhor, esforçando-se para agradá-Lo e mantendo-se santificados tanto no corpo quanto no espírito.
Por outro lado, aqueles que se casaram concentram-se nas responsabilidades do mundo e buscam agradar ao cônjuge, permanecendo, no entanto, comprometidos com o Senhor, sendo fieis ao casamento.
Quando nos distanciamos de Deus, é essencial buscar ajuda por meio da oração, participação nas missas, comunhão, confissão e leitura da Bíblia, entre outras práticas.
No Evangelho do domingo anterior, Jesus dirigiu-se ao Mar da Galileia e convocou os pescadores para se juntarem à sua missão. Na época de Jesus, o mar era considerado, pelos judeus, um símbolo de todo o mal, ao ponto de evitarem a pesca noturna.
Pescar, naquele contexto, simbolizava a transição do mal para o bem. Portanto, quando Jesus disse aos discípulos que seriam pescadores de homens, estava indicando que a partir daquele momento, eles estariam resgatando as pessoas da morte espiritual para a vida e para o bem.
Os demônios se manisfestam através de nossos pecados
O pecado é uma condição de morte que experimentamos; no entanto, trata-se do afastamento do amor de Deus. Através da desobediência, rompemos com esse amor. A tentação do mundo sugere que nele há um amor maior do que o de Deus, o que é uma pura mentira, pois não passa de uma paixão passageira, além de nos escravizar.
Os pecados morais que praticamos, são decorrentes do afastamento do amor de Deus. Por isso, devemos amá-lo acima de tudo e nos apegar a Ele.
O espírito bom refere-se ao Espírito Santo que recebemos no batismo, enquanto os espíritos maus são representados pelos pecados morais que praticamos, tais como mentira, inveja, egoísmo, ciúmes, mágoas, ódio, ira, luxúria, gula, cobiças, entre outros.
Jesus foi pregar na sinagoga e as pessoas ficaram admiradas com a Sua autoridade, ao contrário dos fariseus e mestres da lei. Entre eles, um homem começou a gritar, exclamando: ‘O que tens contra nós?’. O uso do ‘nós’ indicava que haviam vários demônios habitando nele, e Jesus ordenou que se calassem.
Os demônios se recusam reconhecer Jesus como Deus
Em essência, Jesus é o Deus Santo; na verdade, os demônios se recusam a reconhecê-lo como Deus porque para eles Jesus é o santo de Deus. Quando caímos no pecado, é porque não aceitamos a divindade de Jesus Cristo e o fato de que Ele é o Senhor.
Não devemos dialogar com o demônio, pois certamente sairemos derrotados. Apesar de sua inteligência, o demônio não é sábio, pois a verdadeira sabedoria não está presente naqueles que negam o amor de Deus. Por outro lado, isso não afeta a inteligência.
Muitas vezes carregamos demônios dentro de nós, assemelhando-se à situação do homem possuído dentro da sinagoga em Cafarnaum.
Os casos extraconjugais representam alguns dos demônios que muitas vezes carregamos internamente. Ao nos afastarmos da graça, desobedecemos à vontade de Deus, cedendo à influência do mundo. Por isso, os solteiros devem se dedicar aos assuntos do Senhor, esforçando-se para agradá-Lo e mantendo-se santificados tanto no corpo quanto no espírito.
Por outro lado, aqueles que se casaram concentram-se nas responsabilidades do mundo e buscam agradar ao cônjuge, permanecendo, no entanto, comprometidos com o Senhor, sendo fieis ao casamento.
Quando nos distanciamos de Deus, é essencial buscar ajuda por meio da oração, participação nas missas, comunhão, confissão e leitura da Bíblia, entre outras práticas.
No Evangelho do domingo anterior, Jesus dirigiu-se ao Mar da Galileia e convocou os pescadores para se juntarem à sua missão. Na época de Jesus, o mar era considerado, pelos judeus, um símbolo de todo o mal, ao ponto de evitarem a pesca noturna.
Pescar, naquele contexto, simbolizava a transição do mal para o bem. Portanto, quando Jesus disse aos discípulos que seriam pescadores de homens, estava indicando que a partir daquele momento, eles estariam resgatando as pessoas da morte espiritual para a vida e para o bem.
Os demônios se manisfestam através de nossos pecados
O pecado é uma condição de morte que experimentamos; no entanto, trata-se do afastamento do amor de Deus. Através da desobediência, rompemos com esse amor. A tentação do mundo sugere que nele há um amor maior do que o de Deus, o que é uma pura mentira, pois não passa de uma paixão passageira, além de nos escravizar.
Os pecados morais que praticamos, são decorrentes do afastamento do amor de Deus. Por isso, devemos amá-lo acima de tudo e nos apegar a Ele.
O espírito bom refere-se ao Espírito Santo que recebemos no batismo, enquanto os espíritos maus são representados pelos pecados morais que praticamos, tais como mentira, inveja, egoísmo, ciúmes, mágoas, ódio, ira, luxúria, gula, cobiças, entre outros.
Jesus foi pregar na sinagoga e as pessoas ficaram admiradas com a Sua autoridade, ao contrário dos fariseus e mestres da lei. Entre eles, um homem começou a gritar, exclamando: ‘O que tens contra nós?’. O uso do ‘nós’ indicava que haviam vários demônios habitando nele, e Jesus ordenou que se calassem.
Os demônios se recusam reconhecer Jesus como Deus
Em essência, Jesus é o Deus Santo; na verdade, os demônios se recusam a reconhecê-lo como Deus porque para eles Jesus é o santo de Deus. Quando caímos no pecado, é porque não aceitamos a divindade de Jesus Cristo e o fato de que Ele é o Senhor.
Não devemos dialogar com o demônio, pois certamente sairemos derrotados. Apesar de sua inteligência, o demônio não é sábio, pois a verdadeira sabedoria não está presente naqueles que negam o amor de Deus. Por outro lado, isso não afeta a inteligência.
Enquanto a palavra de Deus não nos incomodar, nossos demônios não se manifestarão, assim como os daquele judeu naquela sinagoga.
Quando dizemos sim a Deus, Jesus se manifesta em nós e nossas histórias são transformadas. Ele vem e nos liberta de todos os males, pois somente Ele é capaz de expulsar os demônios que habitam em nós.
O demônio conhece nossas fraquesas
Devemos evitar dialogar com a cobiça, com a sensualidade, a inveja e entre outros demônios que permeiam nossas vidas e a sociedade. Lembre-se da maçã no paraíso, cobiçada por Adão e Eva. A serpente, conhecedora de suas fraquezas, os seduz e os convence.
E muitas vezes não há mais volta. Nesse momento, é preciso ser restaurado e recomeçar com outra família, outro emprego, outra realidade, etc.; ou seja, iniciar uma nova vida. Aí surge a culpa por termos enfrentado o fracasso. Quantas pessoas carregam consigo culpas e ressentimentos ao longo da vida?
As vezes você se culpa porque sua bela mulher o deixou, mas talvez você não se deu conta que ela não lhe trazia felicidade; assim, vale a pena cobiçar apenas a beleza externa de uma pessoa? Se ela o amasse verdadeiramente, aceitaria você como é. Deus deseja o melhor para nós, e muitas vezes o melhor não é aquilo que sonhamos.
Ressentimentos são males que envenenam nossos corações e nos impedem de viver plenamente. O demônio nos seduz (dialoga), depois nos derruba (nos faz perder), e finalmente nos aponta, dizendo que somos culpados (mente).
A hipocrisia também é um mal que nos assola. Muitos fariseus, mesmo testemunhando os milagres realizados por Jesus diante deles, eram incapazes de se converter. Em vez disso, criticavam Jesus por curar no sábado, algo que, para eles, não era permitido de acordo com as leis humanas.
“Se hoje ouvirdes a voz do Senhor, não endureçais os vossos corações” (Salmo 94/95). Muitas vezes, ao não aceitarmos nossas limitações internas, transferimos nossa culpa para os outros, mesmo cientes de nossos próprios erros.
Não devemos nos assustar com nossos demônios; em vez disso, devemos reconhecer nossas falhas e pedir a Deus que abra nossos olhos e ouvidos para que possamos escutar Sua palavra e ser obedientes a ela. Não estamos aqui por acaso; pois Jesus deseja, a todo momento, nos libertar de nossos demônios.
Viktor Frankl, um judeu que perdeu sua família no campo de concentração, viu-se diante de três formas de escapar daquela prisão, sendo que duas delas eram mortais. A terceira opção era resistir até o fim, e foi exatamente isso que ele fez. Mais tarde, Frankl expressou sua gratidão a Deus, pois foi lá que ele experimentou a ajuda mútua entre os judeus.
Jesus veio para que todos tenham vida e vida em abundância. Se Deus não tivesse permitido que passássemos por diversas situações, hoje não estaríamos aqui para agradecê-lo.
Artigo baseado na homilia de
Pe. Manoel Corrêa Viana Neto.
Diocese de Campo Limpo,
São Paulo – SP.
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