Maná | 18º Domingo do Tempo Comum – 2024

 
maná

“Não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo!”

Jesus é o maná verdadeiro

 

Neste domingo, São João conta, em seu evangelho, que a multidão que Jesus saciou é comparada à multidão de moisés que comeu o maná no deserto. Neste contexto, Jesus não estava no lugar em que a multidão gostaria que Ele estivesse, pois eles O procuraram e não O encontraram.

 

No evangelho do domingo passado, Jesus saciou a multidão e, com isso, ela achou que tudo estava resolvido, ou seja, que Jesus viria para solucionar todos os problemas da humanidade, inclusive os da fome.

 

No entanto, Jesus afasta-se dessa imagem para que a multidão entenda sua verdadeira missão. Que as ilusões e fantasias, que tanto nos atordoam, não nos façam ver um Jesus que veio apenas para nos servir.

 

O maná que caiu do céu

 

Essa multidão se parece com aquela do deserto que, finalmente, liderada por Moisés e livre do Egito, tem como destino a terra prometida, rumo à esperança de uma vida nova, apesar das ilusões e fantasias.

 

Neste trajeto, são alimentados com o maná vindo do céu, mas olham para trás e querem voltar, porque são impacientes. A impaciência, fruto da ansiedade, nos leva a perder a fé. Apesar de ser difícil caminhar no deserto, muitas vezes devemos dar um passo para trás para dar dois à frente.

 

Na vida, nada é fácil; por isso, devemos dar valor às graças que recebemos e, por mais árduas que sejam, devemos nos manter fiéis e confiantes. E essa confiança envolve sacrifícios.

 

O maná é comparado à nossos dons

 

Em algum momento, Jesus nos disse que ser seus discípulos, ou cristãos, seria uma tarefa fácil e que não teríamos mais problemas na vida? De fato, é melhor seguirmos Jesus do que vivermos no pecado, onde certamente correríamos risco de vida. As estatísticas mostram que seguir Jesus é a melhor escolha.

 

O maná que cai do céu é símbolo dessa experiência de persistência na fé. Seria como comer apenas o arroz e feijão, mas arroz e feijão também nos sustentam, até termos condições de acrescentarmos proteínas, por exemplo.

 

O maná não pode ser guardado nem acumulado; assim também são os dons que Deus nos dá todos os dias, como o ar que respiramos, nossa saúde, nossa família, nosso trabalho, nossos amigos, a comunidade, a eucaristia etc.

 

Eles servem para o hoje, porque não sabemos se os teremos para o amanhã. Por isso, como o maná, devemos viver intensamente o que Deus nos oferece hoje e aprender de Jesus a força da partilha.

 

O pão que alimenta nossas almas

 

Jesus não nos dá pão porque Ele é o pão. Jesus nos dá os dons para produzirmos o pão que alimenta o corpo. Porém, devemos primeiramente buscar o pão que alimenta nossas almas. Jesus é um jeito de viver; portanto, Jesus somos nós hoje.

 

Olhar para Jesus é reconhecer o projeto de Deus para a humanidade, repetindo seu modo de ser, como, por exemplo, perdoando, amando, reconciliando, acolhendo, escutando, doando, promovendo a justiça e cuidando dos necessitados.

 

Os necessitados não são necessariamente somente os que estão em situações de rua, mas também os que vivem conosco.

 

Devemos nos comprometer com o maná

 

O pão verdadeiro é aquele enviado por Deus, é quando celebramos a eucaristia, quando ouvimos a palavra e quando convivemos em união, pois estamos celebrando o que lá fora precisa ser vivido.

 

Devemos ser pães como Jesus é pão, ou seja, pessoas novas a cada dia e convertidas. Que nossa forma de viver corresponda à forma que Jesus nos propõe.

 

Devemos nos comprometer com o que significa o maná e com o novo e eterno pão: Jesus. Portanto, devemos nos preocupar com o que ainda não fizemos por nossos irmãos de fé.


semeador

Jesus é o maná verdadeiro

 

Neste domingo, São João conta, em seu evangelho, que a multidão que Jesus saciou é comparada à multidão de moisés que comeu o maná no deserto. Neste contexto, Jesus não estava no lugar em que a multidão gostaria que Ele estivesse, pois eles O procuraram e não O encontraram.

 

No evangelho do domingo passado, Jesus saciou a multidão e, com isso, ela achou que tudo estava resolvido, ou seja, que Jesus viria para solucionar todos os problemas da humanidade, inclusive os da fome.

 

No entanto, Jesus afasta-se dessa imagem para que a multidão entenda sua verdadeira missão. Que as ilusões e fantasias, que tanto nos atordoam, não nos façam ver um Jesus que veio apenas para nos servir.

 

O maná que caiu do céu

 

Essa multidão se parece com aquela do deserto que, finalmente, liderada por Moisés e livre do Egito, tem como destino a terra prometida, rumo à esperança de uma vida nova, apesar das ilusões e fantasias.

 

Neste trajeto, são alimentados com o maná vindo do céu, mas olham para trás e querem voltar, porque são impacientes. A impaciência, fruto da ansiedade, nos leva a perder a fé. Apesar de ser difícil caminhar no deserto, muitas vezes devemos dar um passo para trás para dar dois à frente.

 

Na vida, nada é fácil; por isso, devemos dar valor às graças que recebemos e, por mais árduas que sejam, devemos nos manter fiéis e confiantes. E essa confiança envolve sacrifícios.

 

O maná é comparado à nossos dons

 

Em algum momento, Jesus nos disse que ser seus discípulos, ou cristãos, seria uma tarefa fácil e que não teríamos mais problemas na vida? De fato, é melhor seguirmos Jesus do que vivermos no pecado, onde certamente correríamos risco de vida. As estatísticas mostram que seguir Jesus é a melhor escolha.

 

O maná que cai do céu é símbolo dessa experiência de persistência na fé. Seria como comer apenas o arroz e feijão, mas arroz e feijão também nos sustentam, até termos condições de acrescentarmos proteínas, por exemplo.

 

O maná não pode ser guardado nem acumulado; assim também são os dons que Deus nos dá todos os dias, como o ar que respiramos, nossa saúde, nossa família, nosso trabalho, nossos amigos, a comunidade, a eucaristia etc.

 

Eles servem para o hoje, porque não sabemos se os teremos para o amanhã. Por isso, como o maná, devemos viver intensamente o que Deus nos oferece hoje e aprender de Jesus a força da partilha.

 

O pão que alimenta nossas almas

 

Jesus não nos dá pão porque Ele é o pão. Jesus nos dá os dons para produzirmos o pão que alimenta o corpo. Porém, devemos primeiramente buscar o pão que alimenta nossas almas. Jesus é um jeito de viver; portanto, Jesus somos nós hoje.

 

Olhar para Jesus é reconhecer o projeto de Deus para a humanidade, repetindo seu modo de ser, como, por exemplo, perdoando, amando, reconciliando, acolhendo, escutando, doando, promovendo a justiça e cuidando dos necessitados.

 

Os necessitados não são necessariamente somente os que estão em situações de rua, mas também os que vivem conosco.

 

Devemos nos comprometer com o maná

 

O pão verdadeiro é aquele enviado por Deus, é quando celebramos a eucaristia, quando ouvimos a palavra e quando convivemos em união, pois estamos celebrando o que lá fora precisa ser vivido.

 

Devemos ser pães como Jesus é pão, ou seja, pessoas novas a cada dia e convertidas. Que nossa forma de viver corresponda à forma que Jesus nos propõe.

 

Devemos nos comprometer com o que significa o maná e com o novo e eterno pão: Jesus. Portanto, devemos nos preocupar com o que ainda não fizemos por nossos irmãos de fé.

 

Artigo baseado na homilia de
Frei Guilherme Pereira Anselmo Jr.
Diocese de Campo Limpo,
São Paulo – SP.